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Alexandre, um jovem de 15 anos diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um dos pacientes beneficiados pela recente legislação municipal que permite o uso medicinal da cannabis. Desde a implementação da Lei Municipal nº 4.567, o Sistema Único de Saúde (SUS) de uma cidade no Paraná oferece gratuitamente medicamentos à base de cannabis para tratar pacientes com TEA.
Antes do tratamento, Alexandre enfrentava dificuldades como ansiedade, dificuldades de comunicação e comportamentos desafiadores. Com o uso de medicamentos à base de cannabis, esses sintomas diminuíram significativamente, proporcionando uma melhora significativa em sua qualidade de vida.
A nova lei, chamada de Lei Maria Clara, tornou-se uma referência no tratamento de pacientes com autismo usando cannabis. Cerca de 50 pacientes diagnosticados com TEA estão sendo beneficiados e têm acesso aos medicamentos gratuitos. A iniciativa está trazendo esperança e alívio para as famílias dessas crianças, que agora podem redirecionar os recursos antes destinados ao tratamento para outras necessidades, como terapias complementares e apoio educacional.
O vereador responsável por essa iniciativa, João Pedro, destacou o papel da ciência e da medicina na aprovação da lei. Ele acredita firmemente que o acesso a tratamentos alternativos, como a cannabis medicinal, é vital para garantir o bem-estar e o suporte necessário aos pacientes com autismo.
A cidade tem se destacado por seu compromisso com a saúde e o bem-estar de seus cidadãos. Além de fornecer medicamentos à base de cannabis, está investindo em parcerias com universidades e centros de pesquisa para estudar a eficácia e os benefícios da cannabis no tratamento do autismo.
Atualmente, a cidade está explorando a possibilidade de estabelecer uma linha de produção local de medicamentos à base de cannabis. Essa iniciativa visa garantir a disponibilidade contínua dos medicamentos para os pacientes, bem como promover o desenvolvimento econômico e a geração de empregos na região.
